A autora

Nasci no início da década de 1990, época maravilhosa para a distribuição de animes e mangás no Brasil. Fui exposta às produções japonesas muito cedo, como Sailor Moon, Guerreiras Mágicas de Rayearth e Sakura Card Captors, o que teve uma influência muito significativa na minha vida — tanto na personalidade quanto nas minhas escolhas artísticas no futuro.​Quando comecei a ler, contos de fadas viraram meus melhores amigos. Branca de Neve, A Pequena Sereia, Rapunzel, além de histórias brasileiras, viraram referência. Ler e desenhar me ajudavam a lidar com a realidade, tão cansativa e sem graça.​Aos 9, registrei no meu diário: “eu posso escrever!”.

 

Depois disso, a escrita se tornou um meio para escapar da brutalidade da vida real e uma maneira de dar voz ao meu interior, sempre bagunçado, cheio de imagens e meandros inconscientes. Escrever me deu palavras quando os sentimentos não encontravam os olhos ou a boca, e uso até hoje esse recurso para desvendar sonhos e elaborar traumas.

 

Hoje, concilio meu trabalho enquanto designer com a vida de escritora. Nunca fui capaz de escolher um ou outro. Ah, e claro, sempre fazendo crochês e desenhando!